terça-feira, 19 de abril de 2011

A verdadeira doutrina e os falsos mestres

Autor: Daniel Jorge de Souza
Parte 6

·      Diferença básicas entre doutrina e costume: Há pelo menos três diferenças básicas entre doutrina bíblica e costume puramente humano.  Há costumes bons e maus.  A doutrina bíblica conduz a bons costumes.
           a) Quanto à origem:
·       A doutrina é divina
·       O costume em si é humano

 b) Quanto ao alcance:
·       A doutrina é geral
·       O costume em si é local

c) Quanto ao tempo:
·       A doutrina é imutável
·       O costume em si é temporário

           A doutrina bíblica gera bons costumes, mas bons costumes não geram doutrina bíblica.  Igrejas há que têm um somatório imenso de bons costumes, mas quase nada de doutrina.  Isso é muito perigoso!  Seus membros naufragam com facilidade por não terem o lastro espiritual da Palavra.

  • O perigo das falsas doutrinas: Algumas considerações.
a) Uma das atividades prediletas do Diabo é subtrair a Palavra de Deus Mt 13:19, inclusive no púlpito, onde, muitas vezes ela é substituída por outras coisas vãs.

b) O Diabo é o autor ou inspirador de todo ensino falso 1ºTm 4:1 e perversão dos verdadeiros 2ºPe 3:16.

c) A arma exata contra o erro e a mentira, é a verdade divina quando conhecida e aplicada.  É por ela, mediante o Espírito Santo, que discernimos entre a verdade e o erro.  Entre o falso e o verdadeiro.

d) A admoestação bíblica para nós outros, neste particular: Ef 4:14.



Pg. 15
Mestre: Achamos esta palavra 77 vezes em toda a Bíblia, sendo 13 no  Antigo Testamento e 64 no Novo Testamento, porem com alguns significados.  Vejamos:
           a) A palavra “mestre” nos substantivos Gr. Significa “didaskalos” “mestre” (formado de didaskõ, ensinar), é encontrado nos quatro Evangelhos como título de tratamento de Jesus, por exemplo, em Mt 8:19 e Mc 4:38; há mais ocorrências em Lucas do que nos outros três Evangelhos; Jo 1:38 (onde é a tradução do termo “rabi”); Jo 20:16 (onde é a tradução do termo “raboni”).  É usado por Jesus acerca de Si mesmo Mt 23:8 e Jo 13:13-14; por outros em relação a Ele Mt 17:24, Mt 26:18, Mc 5:35, Mc 14:14, Lc 8:49, Lc 22:11 e Jo 11:28.  Em Jo 3:10, o Senhor usa o termo ao falar com Nicodemos (“mestre”), onde o artigo não especifica um mestre em particular, mas designa o membro de uma classe; quanto à classe, vejamos Lc 2:46 (“doutores”).  É usado acerca da relação de um discípulo para com seu mestre Mt 10:24-25 e Lc 6:40.  Em Tg 3:1, “mestres”, o significado obvio é “professores”.

           b) “Kurios”, “senhor”, alguém que exerce poder, é usado em Mt 6:24, Mt 15:27, Mc 13:35, Lc 16:13, At 16:16 e 19, Rm 14:4, Ef 6:5 e Ef 6:9 duas vezes, sendo que a segunda vez se refere a Jesus, o mesmo se dando em Cl 3:22 e Cl 4:1.

           c) “despotes”, alguém que tem posse absoluta e poder desgovernado, é traduzido por senhor 1ºTm 6:1-2, Tt 2:9 e 1ºPe 2:18; a respeito de Jesus 2ºTm 2:21, 2º Pe 2:2 e Jd 4, dominador; num tratamento para com Deus Lc 2:29, At 4:24 e Ap 6:10, Dominador.

           d) “rabbei”, “rabi”, era uma palavra aramaica com o significado de “meu mestre”, título de tratamento respeitoso para com os mestres judeus.
Continua amanha.
Deus te abençoe.
Ir Fausto W. Brasil




Nenhum comentário:

Postar um comentário